Por: Redacção
Recém eliminada do Big Brother Brasil 21, Thaís, a 10ª eliminada concedeu uma entrevista em que comentou sobre as suas relações na casa e os entendimentos que teve do jogo durante os 80 dias em que permaneceu no reality show da televisão brasileira.
Uma das mais indicadas à finalista da edição pelos companheiros de confinamento durante uma das dinâmica de pódios da temporada, Thaís deixou a casa do BBB com 82,29 por cento dos votos depois de enfrentar Fiuk e Arthur no paredão.
Subestimada por outros participantes no início do jogo, a integrante do grupo Pipoca foi, aos poucos, construindo a sua confiança no jogo e chegou ao Top 10 da temporada.
“Pode ser que no começo eu tenha ficado um pouco retraída, mas eu fui encontrando-me. E foi muito importante encontrar pessoas que ficaram comigo no decorrer do programa e me fizeram ver que eu era alguém capaz, seja nas provas ou na convivência”, avaliou.
Acompanhe em seguida a entrevista com Thaís:
Como você avalia sua participação no BBB 21?
A minha participação foi muito verdadeira. Eu tentei-me jogar ao máximo e sempre pensar antes de julgar alguém. Pode ser que no início eu tenha ficado um pouco retraída, mas eu fui-me encontrando. E foi muito importante encontrar pessoas que ficaram comigo no decorrer do programa e me fizeram ver que eu era alguém capaz, seja nas provas ou na convivência. Pude mostrar quem eu sou e vejo que evoluí muito ao longo da minha trajectória.
Você se inscreveu duas vezes para participar do programa. Era como imaginava antes?
Eu achei que fosse bem mais fácil! É muito difícil ter que conviver e lidar com muita gente e com muitas questões, todos os dias, sem ter seu porto seguro por perto e outras visões para analisar. É ali, são aquelas visões, aquelas mesmas pessoas todos os dias, 24 horas. Nós não vimos tudo que acontece, então temos que ir acreditar na nossa intuição, na nossa verdade e no que nós vimos. É bem difícil.
Logo no início do jogo, você e o Fiuk começaram a envolver-se e foram os protagonistas do primeiro beijo da edição. Você acredita que esse envolvimento chegou a ser um relacionamento?
Um relacionamento amoroso, não. O Fiuk, para mim, foi mais que esse beijo. Talvez, se nós não nos beijássemos estaríamos mais conectados. Digo isso por todas as questões que nós tínhamos em comum e por todas às vezes que ele ajudou-me. Não chegamos a ter um relacionamento amoroso, mas tivemos uma relação boa, uma conexão que foi mais de amizade mesmo.
Como o envolvimento com o Fiuk impactou na sua trajectória no programa? Foi positivo?
Talvez, se não tivesse acontecido o beijo e atracção, fosse ainda mais positivo.
Você fez amizades fortes na casa, como com a Viih Tube. Ela era seu porto seguro no jogo?
Ela era, sim. Nossa amizade começou em um jogo da discórdia e foi acontecer naturalmente. Eu senti muita força nessa amizade. A Viih acolheu-me muito, deu-me coragem e estimulou um lado meu que me levou agir, o que foi muito bom.
Que outras alianças você acredita que te fortaleceram e quais te prejudicaram, de alguma forma?
Para falar a verdade, eu não vejo que tive nenhuma aproximação negativa lá dentro. Eu estava com as pessoas com quem eu realmente sentia ter uma troca. A Pocah foi muito importante para mim, o João e a Camilla também. Desde o começo eles fizeram parte de tudo que eu vivi. Quero levar os três para vida inteira. Fora a Viih Tube, que era a minha dupla.
Você foi apontada por alguns dos seus companheiros de confinamento como planta, influenciável, turista, figurante e outras características comuns a participantes pouco activos no jogo. Por que achas que eles tiveram essa impressão de você?
Porque essas pessoas queriam um posicionamento meu em todas as questões e conflitos que estavam acontecer na casa. E não é de mim me meter só para dizer que participei. Se tivesse tido alguma coisa directamente comigo, algo que me afectasse muito, ou se pisassem no meu calo, é lógico que eu iria falar. Mas queriam que eu apontasse o dedo, e eu não sou essa pessoa. Mesmo que eles quisessem isso, não iriam ter. Não sou eu. Eu fico mais na minha.
Então você não concorda com esses apontamentos?
No começo eles até entraram na minha cabeça. Eu me questionei várias vezes se estava a ser planta ou turista, às vezes até achava que sim. Mas não. Eu mesma via, e eu tenho certeza de que as pessoas que estavam comigo acreditavam nisso, o quanto eu pensava, o quanto eu agia. Eu não tinha que estar ali para mostrar para as pessoas que me apontavam e não conheciam-me que eu não era uma planta.
Mais recentemente, algumas atitudes de Juliette começaram a te incomodar. Ela te atrapalhava no jogo ou emocionalmente?
Os atritos que eu e Juliette tivemos foram todos por ciúmes de amizade. Eu vejo muito assim. Nós tínhamos as mesmas prioridades, por isso estava sempre a criar intriga. É que eu sou muito ciumenta, mas nada que fosse uma pauta para mim lá dentro. O que mais colou para mim foi mesmo esse ciúme da Viih porque eu, ela e a Juliette estávamos em um triângulo de amizade.
Qual foi o sentimento de ganhar a prova do anjo? Isso te fortaleceu?
Nossa, com certeza! Ganhar uma prova lá dentro é inesquecível. Queria ganhar o líder também, mas não aconteceu (risos). Foi uma força louca que ganhei tanto com essa prova quanto quando voltei na “Bate e volta” e também do meu primeiro paredão.
Em que momento você acredita que esteve mais forte no BBB?
Na semana em que voltei do paredão que o Projota foi eliminado. Eu me senti mais forte por eu ter sido uma pessoa que já tinha votado nele e ele ter saído em um paredão comigo, mesmo com todo mundo a acreditar que eu sairia. Vi ali que alguma coisa estava andar bem.
A que você credita sua eliminação neste paredão?
Na minha visão de lá de dentro e de quem ainda não conseguiu ler e se informar sobre tudo, acho que saí pelas questões mal resolvidas, o facto de eu pensar muito e não resolver com as pessoas, não mostrar o que eu realmente estava a sentir. Nessas situações foram falhas minhas mesmo, eu deveria ter-me posicionado.
Você faria alguma coisa diferente, analisando agora a sua performance no jogo?
Eu conversaria mais com as pessoas, explicaria mais direito o porquê de eu estar impaciente, por que algo estava a me incomodar… Assim saberia se eu estava certa ou se era coisa da minha cabeça. Não teria guardado tudo só para mim ou para o grupo que eu estava mais aberta a conversar. Também teria acreditado mais em mim mesma, principalmente no começo do programa. Se eu tivesse acreditado mais em mim e nas minhas ideias logo no início , acho que muita coisa teria mudado na minha trajectória.
Quem está mais forte no jogo, na sua opinião?
Pela visão aqui de fora eu sei que a Juliette está mais forte, mas eu vou justificar com o que eu vi dela lá na casa. Talvez seja pela história dela de vida e, também, pela história dela no programa, a revolução que teve com ela logo no início, e pelos posicionamentos dela. Mas lá de dentro, antes de sair, eu achava que o João e a Camilla eram os que estavam mais fortes com o público.
Para quem é a sua torcida?
Eu não vi tudo ainda, mas não posso ser incoerente com tudo que eu senti dentro do BBB. A Viih Tube foi a minha dupla, quem me acolheu. Terça-feira eu fiz um pódio em que ela era meu segundo lugar e a Pocah o meu terceiro. A minha torcida é para elas.
Quais são os seus planos pós-BBB?
Eu estou amar ter tantas pessoas comigo nas redes sociais e a visibilidade que o BBB me proporcionou. Nunca imaginei ter tantas pessoas a gostarem de mim aqui fora. Estou doida para responder todo mundo! Esse carinho é incrível e muito necessário, está a me fortalecer muito. Sobre a Odontologia, eu vou esperar um pouco. Agora quero usufruir das redes sociais, tomara que dê certo (risos).
O ‘BBB 21’ tem direcção geral de Rodrigo Dourado e apresentação de Tiago Leifert. O programa vai ao ar, no Globo HD posição 10 da ZAP, de segunda ao sábado, após a Supersérie “Os Dias Eram Assim” e aos domingos no mesmo horário.