A transportadora aérea TAAG prevê que o serviço doméstico, ligando Luanda a 13 das províncias, possa dar lucro a partir de 2020, necessitando para tal de adequar a frota a essas ligações.
A posição foi assumida à agência Lusa por Rui Carreira, coordenador adjunto da comissão de gestão que administra a TAAG – Linhas Aéreas de Angola, após a saída da Emirates, que em Julho último terminou o contrato de gestão da transportadora angolana que vigorava desde 2014.
“Faz parte do nosso plano de negócios mudar a frota, para essas cidades mais próximas de Luanda. Porque estes 737-700 [Boeing] não são para pequeno curso, são ideais para três horas de voo. Para estes voos de meia hora não são os mais adequados”, explicou Rui Carreira, um antigo piloto de caça da Força Área Angolana, agora na administração da TAAG.
O responsável, ligado à refundação da TAAG e à administração, anterior, de outras empresas de transporte aéreo, falava no Dundo, capital da província da Lunda Norte, no leste do país, à chegada do voo inaugural da ligação desde Luanda, retomada hoje, após quase uma década de interregno.
“O negócio doméstico não é rentável em todos os destinos. Temos Cabinda, Saurimo e Catumbela como destinos bons, mas a TAAG tem de cumprir o serviço público, naturalmente”, acrescentou.
A retoma da ligação regular ao Dundo, com duas frequências semanais, foi possível após as obras de ampliação da pista do aeroporto Kamakenzo, para permitir a aterragem de aviões de grande porte, como os 737-700 operados pela TAAG.
Redacção NN