O Comandante Geral da Polícia Nacional, Comissário-Geral Paulo Gaspar de Almeida, justificou a realização da “operação resgate” com a necessidade de se garantir o ambiente de justiça e segurança necessária ao desenvolvimento do país.
Paulo de Almeida teceu estas considerações, hoje terça-feira, em Luanda, na sala de reuniões do Ministério do Interior, quando procedia ao lançamento formal da operação “resgate”.
Disse ainda que a operação resgate será “um catalizador de acções que vão propiciar ao cidadão um modo de vida melhor, ter a possibilidade de exercer a sua actividade na ordem e em segurança”.
“A operação resgate não está focalizada para combater única e simplesmente o comércio informal. A operação quer que os actores destas actividades estejam organizados, orientados a exercê-las em locais indicados, mas sobretudo em segurança”, disse o Comandante Geral.
Durante a sua intervenção, Paulo de Almeida esclareceu ainda que a polícia nacional deverá contar nesta operação com o auxílio das autoridades locais, nomeadamente provinciais e municipais, às quais instou a se organizarem para satisfazerem as solicitações dos cidadãos.
“Vamos com a operação resgate sacudir alguns comportamentos negativos que ainda hoje se verificam em alguns administrações ou serviços públicos, como a excessiva burocracia, o empoeiramento dos requerimentos sem resposta, o suborno, a extorsão, que dificultam a legalização oportuna dos vários agentes e serviços.
Participaram da reunião que marcou o lançamento formal da operação resgate, membros do Conselho Consultivo da Polícia Nacional, representantes de departamentos ministeriais, empresas públicas e governo provincial de Luanda.
NA/PN