Quarenta e seis é o número de pessoas que morreram, das quais nove mulheres, durante o naufrágio de um navio, próximo ao golfo de Aden, anunciou num comunicado, Mohammed Abdiker, director do Departamento das operações e das situações de emergência da Agência da ONU para as migrações (OIM).
Cerca de 100 migrantes, 83 homens e 17 mulheres estavam no navio de um contrabandista, que deixou a porto de Bossaso, Norte da Somália, no dia 05 de Junho, indica o comunicado da OIM.
Segundo aquela organização, dos migrantes, aparentemente etíopes, que se encontravam no navio, 16 continuam desaparecidos.
De lembrar que sete mil migrantes entram no Iémen mensalmente e 100 mil, principalmente idos do Corno de África fugiram os seus países, em 2017, para aquele país asiático assolado pela guerra e pela crise humanitária.
Migrantes eritreus, etíopes e somalis tem fugido para os países árabes do golfo, mais prósperos, transportados por contrabandistas, explica a OIM.
O drama aconteceu depois da morte de dezenas de migrantes tunisinos no largo de Kerkennah, Leste da Tunísia, na noite de sábado a domingo, quando a embarcação que os transportava virou, na tentativa de atravessar o Mar mediterrâneo a caminho da Europa.