Mais de mil pessoas fizeram-se presentes na 5ª edição do TEDx Luanda, 2018, segundo disse o embaixador do TEDx Luanda, Januário Jano, durante o evento que decorreu no passado fim-de-semana, na Academia BAI.
O responsável que fazia um périplo ao processo histórico da marca, reconheceu esse exponencial crescimento, por quanto, enfatizou na ocasião, o número cresceu de 200 pessoas na primeira, para 1000 pessoas na quinta edição. Em causa está o impacto dos temas abordados.
Se há dois anos atrás o TEDx Luanda teve como tema central a “Metamorfose”, este ano foi “Vanguardistas, Somos”, com os 16 oradores a apelar a mudança de consciência, a transformação e superação pessoal, profissional e até mesmo racial.
O impacto da responsabilidade social foi outro assunto que o TEDx Luanda 2018 viu ser debatido pelo orador Saydi Neto, que no seu entender, quando há muita responsabilidade social, toda produção de uma empresa sobe.
O tema sobre a Economia Criativa foi também analisado. Mallence Bart-Williams, oradora, fez uma viagem ao mundo das criações de gentes pacatas cujos potenciais adormecidos poderiam ser bem aproveitados através de incentivos dos docentes e não só. No âmbito da criatividade, por exemplo, elencou cinco passos, nomeadamente a capacidade de fazer algo diferente, solução criativa de problemas, autotransformação no negócio, criatividade-atitude mais qualidade igual ideia e por último economia criativa mais propriedade intelectual.
O evento foi para muitos um catalisador para uma reforma pessoal.
Auzina Kaputu, funcionária da Ucall, por exemplo, disse que é a primeira vez que participa e que no entanto conseguiu ter uma ideia do que é o TEDx.
“É uma partilha de ideia. Consegui colher mais informações e tenho uma outra visão das coisas. Percebi que para além daquilo de que estamos acostumados a fazer, existe mais coisas que ainda podemos fazer, olhando para a experiência de outras pessoas”, conta.
Auzira Kaputu disse que durante a exposição dos oradores, algo lhe foi familiar.
“Por exemplo, quando se falou de sair da nossa zona de conforto e adaptar-se às novas realidades, lembrei-me quando fui refugiada na Zâmbia, em 2000. Sei o quê é isso, experimentar uma cultura diferente da nossa, a língua que não estava acostumada a falar. Foi bom ouvir e aprender com a experiência dos oradores”, conta.
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