São mil e 241 casos de pessoas menores de cinco anos na província do Huambo, morreram vítimas de paludismo entre Janeiro a Outubro de 2017, de acordo com o supervisor do Programa de Combate a malária, Clementino Sacanombo.
De acordo a fonte em declaração a Angop, a província está a viver, desde Maio, um surto de malária nunca antes visto, salientando que, nos últimos 10 meses do ano em curso, foram diagnosticados 175 mil e 360 doentes, quando em igual período, em 2016, tinham sido diagnosticados 12 mil e 917 enfermos.
“A província vive uma situação de emergência, devido ao surto de malária, desde o mês de Maio. Os números de doentes e óbitos estão a aumentar, bruscamente, exigindo das autoridades uma pronta resposta”, disse.
Além da fumigação extra-domiciliar, com duração de 25 dias, Clementino Sacanombo informou que o programa de educação da população sobre os cuidados de prevenção está a ser intensificado, ao mesmo tempo em que estão a ser distribuídas, gratuitamente, redes mosquiteiras tratadas com insecticida de longa duração.