Por: Nambi Wanderley
Jornalistas angolanos, destacados na cobertura da pandemia da Covid-19, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), foram nesta terça-feira (09), submetidos a testes de despistagem da doença.
Sílvia Lutucuta, porta-voz da comissão multissetorial, destacou a importância dos jornalistas serem testados, pelo facto de passarem por vários lugares, muitas vezes classificados como de alto risco e poderem estar expostos.
“É importante que saibamos qual é a situação das pessoas que estão expostas como vocês. Quando falamos em testagem em massa devemos iniciar pelos senhores jornalistas”, afirmou.
Essa testagem, surgiu após uma solicitação apresentada pelos profissionais de comunicação, o que motivou o Ministério da Saúde, a deslocar uma equipa elementos para o CIAM, com propósito de testar os jornalistas presentes.
Apesar da sua importância, a medida foi motivo de satisfação para alguns e preocupação para outros, já que houve quem se recusasse em fazer o teste.
Carlos Carvalho, jornalista da TV Zimbo, aconselhou a classe jornalística presente na ocasião afirmando que seria bom que todos os presentes fizessem o teste, até mesmo para saber da real situação epidemiológica de cada um presente e desta forma tranquilizar as suas famílias.
O fotojornalista do jornal “O País”, Carlos Moco, mostrou-se satisfeito após ter feito o teste “já fiz o teste e agora é só esperamos pelos resultados, para mim foi apenas uma questão formalismo e de poder estar de bem com minha consciência, uma vez que até agora 98% dos casos positivos no país são assintomáticos”.
O INIS recebeu até está terça-feira (9), 12 mil e 924 amostras das quais 96 positivas, 12 mil e 47 negativas e 718 estão ainda em processamento.