Jornal diz que Meghan e Harry não possuem a custódia legal do filho. Entenda

O mundo parou, na última quarta-feira (8), para conhecer o mais novo membro da Família Real Britânica, Archie Harrison Mountbatten-Windsor, filho de Meghan Markle e Príncipe Harry. Apesar do bebê ser filho legítimo do Duque e da Duquesa de Sussex, quem possui total responsabilidade por ele é, em verdade, a Rainha Elizabeth II.

Na manhã desta quinta-feira (9), o jornal The Independent divulgou nota revelando que uma lei que foi sancionada pelo Rei George I, e que nunca foi alterada, prevê que o Chefe de Estado seja o tutor de todos os seus descendentes. Ou seja: Meghan e Harry não possuem a custódia legal do bebê, e sim a Rainha Elizabeth II, que na atualidade é a verdadeira responsável pelo Príncipe Archie Harrison, assim como seus filhos, netos e os outros bisnetos.

Ainda de acordo com o The Independent, a lei, chamada de Grande Opinião para a Prerrogativa Sobre a Família Real, tem mais de 300 anos e foi criada pelo Rei George I. “Trata-se do controle do Rei sobre a educação, crescimento e casamento de seus netos”, explicou Marlene Koening, uma especialista na monarquia britânica ao veículo.

O Rei George I teria supostamente aplicado esta lei especialmente porque “tinha uma má relação com seu filho, o futuro Rei George II [pai de Elizabeth II], por isso criou a legislação para que o rei fosse o guardião de todos os seus descendentes”.

A lei, apesar de ser muito antiga, continua sendo utilizada. Segundo o The Indepenedent, no divórcio de Charles e Diana, a Rainha Elizabeth II, que possui a custódia legal também dos Príncipes William e Harry, foi quem decidiu e distribuiu a disponibilidade das crianças com cada um dos pais.

Na ocasião, Charles e Diana puderam ficar com seus filhos sozinhos durante 40 dias no ano, cada um. A Rainha ainda levou em consideração, na época, a educação e a escola que os pais gostariam de promover a William e Harry.

Ainda de acordo com o veículo, é a Rainha Elizabeth II quem decide sobre as viagens dos pequenos e sempre tem a última palavra. “Por exemplo, Diana não pode viajar com seus filhos à Austrália pouco antes de morrer, porque não tinha poder para decidir sobre isso, já que não tinha a custódia legal dos filhos”, finalizou Koening.