João Lourenço visita zona económica especial

O Presidente da República, João Lourenço, inteirou-se nesta quarta-feira sobre o estado actual do Pólo de Viana, no intuito de dar um novo impulso à Zona Económica Especial (ZEE) Luanda – Bengo, mediante a implementação de políticas mais eficientes.

Na companhia de membros do Governo, João Lourenço recebeu explicações sobre os investimentos efectuados e o estado actual da mesma, da parte de responsáveis pela gestão do projecto, tendo, em seguida, visitado algumas unidades em funcionamento na ZEE.

Segundo à Angop,o Chefe de Estado constatou o funcionamento da Vedatela, Mangotel, Ninhoflex, Mecametal, Medvida, Angola Cabos, Galvanang, Coticash, Inducarpim, MTBT, Indupackage e a CSG que se dedicam, respectivamente, à fabricação de torres metálicas, colchões, peças metálicas, material de apoio hospitalar, produção de cabos eléctrico e montagem de automóveis.

Durante a apresentação, o ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, salientou que o ordenamento territorial do desenvolvimento económico assenta em diferentes premissas, sendo a racionalidade uma das mais importantes, principalmente quando estão em causa fundos públicos provenientes do Orçamento Geral do Estado (OGE) e em contextos de escassez de receitas.

Aferiu que a estabilidade macro económica é uma pré-condição essencial para o crescimento económico, pelos seus reflexos nas decisões de financiamentos e de investimento das empresas.

A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda – Bengo é constituída por 21 reservas fundiárias, sendo  sete industriais, seis agrícolas e oito mineiras, que estão dispersas, em Luanda, no municípios de Viana, Cacuaco e Icolo e Bengo, enquanto que na província do Bengo estão no Ambriz e Barra do Dande.  Ela tem uma área total de 416 mil hectares.

A principal reserva onde o Estado investiu em termos de investimentos para a sua infra-estruturação foi na reserva industrial de Viana (Luanda), que tem cerca de oito mil 434 hectares.

Até ao momento, segundo o presidente do Conselho de Administração da ZEE, António de Lemos, estão infra-estruturados cerca de 421 hectares. Em fase de infra-estruturação estão 243 hectares.

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