Huawei sofre restrições impostas por decisão do “Governo Trump”

Redacção NA

A multinacional chinesa Huawei, deverá sofrer restrições na sua cadeia de produção global, devido decisão anunciada pela administração do presidente Donand Trump, na última semana, que ordena as empresas estrangeiras que usem equipamentos para o fabrico de componentes tecnológicos nos EUA, a obterem obrigatoriamente uma licença nos EUA antes de os fornecer à Huawei.

Segundo um comunicado de imprensa distribuído na 17ª Reunião Anual de Analistas Globais da Huawei, que decorre de 18 a 20 de Maio, a decisão do governo norte-americano é caracterizada como sendo unilateral e arbitrária. A empresa manifesta a sua preocupação, visto que esta decisão coloca em causa toda a cadeia global de produção e distribuição tecnológica.

De acordo com o referido comunicado, na sua busca por restringir a influência da Huawei, o governo de Donald Trump tomou uma decisão unilateral que vai afectar os serviços de telecomunicação de mais de três mil milhões de pessoas, que usam produtos e serviços da Huawei em todo o Mundo.

Segundo a liderança da empresa, o Governo norte-americano ignorou os interesses de consumidores de todo o mundo para atacar uma empresa líder num país estrangeiro, pondo em causa o argumento recorrente segundo o qual as alterações das regras de fornecimentos são motivadas por questões de segurança dos equipamentos e das redes fornecidas pela Huawei.

Economistas e especialistas do mercado de tecnologias acreditam que a decisão do governo norte-americano não afecta apenas a Huawei, sendo garantido que que o impacto será negativo para o mercado global como um todo.

Apesar passar a estar submetida a duras restrições, a Huawei manifesta o seu compromisso de investir mais, continuar a disponibilizar mais serviços aos seus clientes, mantendo-se aberta a cooperar com fornecedores e parceiros em todo mundo.

Fundada em 1987 por Ren Zhengfei a Huawei é actualmente avaliada em 858.8 Mil milhões de dólares, estando presente em Angola há quase 20 anos e noutros 170 países, contando com uma força de trabalho de 180 mil trabalhadores

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