Por: Redação
A Directora de Marketing da Refriango considera a ausência de canais tradicionais de entretenimento e de conteúdos relevantes como o maior desafio das marcas em Angola.
Tânia Jardim considera que a situação que se vive em Angola é preocupante, “ no sentido em que: quando uma marca quer investir em televisão, investe em quantos canais? Ou mesmo a quantidade de jovens que diz: não há nada para ver”.
As declarações foram feitas durante a entrevista concedida ao programa Mais Comunicação da Rádio Kairós, edição do dia 26, durante a qual considerou que o acelerar do consumo de dados ainda não é superior, pela falta de capacidade financeira das pessoas, sendo o seu consumo muito caro.
Falando sobre o tema activação e gestão de marcas, Tânia Jardim, entende também que o investimento no digital é o outro desafio, por causa dos pagamentos qua são feitos em Euros ou USD por meio do cartão de crédito.
“Nós podemos ter uma boa mensagem, uma boa narrativa ou propósito”, não havendo “canais certos para chegar ao nosso consumidor, a mensagem é interropida”, disse.
Tânia Jardim é natural de Porto Santo uma pequena Ilha do arquipelógo Madeirense (Portugal), aos 12 anos decidiu que queria trabalhar em publicidade e marketing. Formada na Escola Superior de Publicidade & Marketing, vertente estratégias de mercado, com Pos-Graduação em e-business pelo ISEG, Master em Comunicação e Marketing em Moda e artigos de Luxo pela Universidade Complutense de Madrid, Master em Digital Marketing pelo INSEAD Paris, conta com mais de 20 anos de experiencia no mundo das marcas e do marketing, tendo trabalhado marcas como a Heineken, Pepsi, Sumol, Vodafone, Worten, EDP, entre outras, em Portugal e Espanha.
Seu percurso em Angola começa em 2013 onde passou pela Movicel como Directora de Comunicação Imagem e Marca, em 2016 vai para o Grupo Castel/Coca-cola Bottling como Directora Nacional de Marketing.
Actualmente é administradora de Marketing na Refriango desde janeiro de 2019.