A falta de financiamento para a aquisição de equipamento apropriado, para a colheita de pelo menos 40 toneladas de cacusso, está a dificultar o mesmo processo, anunciou neste domingo (21), a empresa “AJYAMP-Lda.”, a maior criadora de viveiros de peixes na província da Huíla, noticiou a Angop.
A fazenda, localiza-se na zona da Mankipa-Cangolo, na comuna da Huíla, município do Lubango, conta com 14 viveiros, dos quais 11 em betão, três escavados e uma represa para a criação e reprodução de peixe em massa, um projecto financiado pelo Angola Invest e que ainda não colheu beneficios.
O gerente da empresa, José Pedro, afirmou que estão a atravessar os “piores” momentos do programa, com uma paralisação de quase três anos, porque aguardam que o banco financiador liberte o restante da verba para retomarem as actividades na sua plenitude, e declarou também, que no momento estão com uma a falta de meios, nomeadamente equipamentos para o laboratório, para a pesca e ainda para o transporte adequado para levar o peixe do local de produção para a venda.
“Temos 40 mil peixes em cada viveiro, dos 11 funcionais, perfazendo 440 mil a serem disponíveis quando tiverem a respectiva engorda e crescimento, mas têm de ter a pesagem certa para retirá-los do tanque, que deve variar dos 380 a 400 quilogramas”, acrescentou.
José Pedro fez saber que escoa o seu produto normalmente para o mercado do município do Lubango e de Luanda, assim como têm contactos para vender nos próximos meses para a República Democrática do Congo.