A problemática da quebra da ética social e empresarial, foi recentemente debatida, no Centro Cultural do Zango2, no âmbito do segundo seminário denominado “Os Brutais”, que também analisou assuntos como o Marketing Digital e a Arte de Falar em Público.
Durante a sua dissertação, Rui Santos disse que falar de Ética Social, é o mesmo que falar de etiqueta social, que supõe ter a capacidade de se colocar na posição da outra pessoa e compreender o que está por trás das suas emoções, as causas dos seus comportamentos.
“ Isto é importante para que a convivência harmoniosa entre as pessoas seja possível”, disse.
Referindo-se à Ética Empresarial, o orador elencou cinco pontos, que fez questão de os chamar de principais dicas de etiqueta empresarial: pontualidade, ser impecável com as palavras, atentar ao uso do telefone, manter a postura profissional e por último fazer o uso adequado da roupa no ambiente de trabalho.
A questão da vestimenta no local de trabalho mereceu reacção dos presentes.
Em entrevista ao Notícias de Angola, Luquênia Machado disse que, o que foi abordado supõe responsabilidade no trabalho e na família.
“Falou-se da pontualidade, o respeito no vestuário, coisas que tem infermado a sociedade, nos últimos tempos. O orador mostrou-nos que a sociedade dá-nos rumos que não nos deveria dar. Então, nada melhor do que nós mesmos para fazer a diferença”, disse, acrescentando que há necessiade de voltar à raiz angolana e vestir-se de forma adequada no local de trabalho e nos meios sociais.
Segundo Luquênia Machado, é preciso se ter em conta o factor educação, quando se pretende abordar alguém cuja apresentação, no que a roupa diz respeito, aponta à violação do pudor público.
“É preciso olhar para as famílias, porque conforme a cultura, as pessoas vão tendo os seus estilos de apresentação. O que é normal numa família pode não ser noutra. Por exemplo, para a minha família não é normal andar e mostrar as partes íntimas do corpo”, exclarece.
Valdemir Lopes é um empreendedor no ramo das Bebidas a Grosso. A questão da pontualidade é-lhe familiar, segundo disse.
“Um empresário sucedido tem de cumprir as suas palavras. Quanto a pontualidade, as pessoas por vezes me chamam de o orgulhoso de dinheiro. Abro o armazém as sete e antes dessa hora, com sono ou não, fico já no local”, disse.