Escritor angolano defende criação de feiras e abertura de mais livrarias

Escritor,

O escritor angolano João Tala, defendeu na última semana, em Luanda, a necessidade do ressurgimento das feiras do livro e a abertura de novas livrarias, por formas a permitir que os jovens adquiram maior conhecimentos e hábitos de leitura.

João Tala  fez  tal apelo  durante um debate sobre literatura realizada, no Memorial António Agostinho Neto (MAAN), onde  manifestou a  sua  preocupação pela  ausência  da realização de feiras do livro em todos país.

O  escritor  lembrou  que na década de 80 haviam inúmeras livrarias em funcionamento,   sobretudo em Luanda , mas que hoje quase não existe uma aberta, situação que deve ser invertida para o bem da literatura.

O escritor afirma que parte dos problemas da  falta de livros no mercado consiste no reduzido número de editoras existentes em Angola.

Reconheceu ainda que aquisição de livros por meio da internet também está  a contribuir  para o desaparecimento do livro físico, defendendo   reforço de  políticas para a manutenção destes.

A título de exemplo, apontou o Brasil, onde apesar da internet  ter um bom nível de aceitação, os cidadãos  acorrem,  mesmo  assim,  às feiras de livros.

Nascido em Malanje João Tala, para além de escritor é médico, iniciou a sua actividade literária na cidade do Huambo,  é co-fundador da brigada jovem de literatura.

Conta com varias obras literárias com destaque para  “ A forma dos desejos (1997)”,  “O gasto da semente (2000)”  “A forma dos desejos II (2003)”.

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