Greta Thunberg, de 16 anos, esteve na origem das “sextas feiras pelo futuro”, que em grande parte da Europa e também noutros países do mundo mobilizam semanalmente milhares de estudantes. Agora foi considerada a “mulher do ano” no seu país natal, à frente da princesa real e da líder democrata-cristã.
O primeiro lugar de Greta Thunberg numa lista de mulheres notáveis foi decidido pelas pessoas inquiridas numa sondagem que o diário sueco Aftonbladet promoveu, e também a escolha de um júri organizado por um outro jornal, Expressen.
Nos dez primeiros lugares da lista encontram-se também a dirigente do partido democrata-cristão, Ebba Busch Thor, a princesa real sueca, Vitória, e a antiga presidente da Academia Sueca, Sara Danius.
Ao ter conhecimento das escolhas da sondagem e do júri, Greta considerou-as quase inacreditáveis, mas depois recompôs-se e comentou: “É uma confirmação de que aquilo que eu tento fazer faz uma diferença. E também tem graça eu ser tão jovem. É que praticamente ainda sou uma criança”.
As manifestações que Greta Thunberg promove começaram em Agosto de 2018, e rapidamente se internacionalizaram e passaram a ser conhecidas pelo nome em língua inglesa: “Fridays For Future”. Têm tido lugar todas as sextas feiras, e em alguns países têm trazido à rua milhares de estudantes, sobretudo secundaristas.
Para a próxima sexta feira, 15 de Março, estão anunciadas 860 manifestações, em 75 países.
NA/RTP