Por: Ivanine Silva
O actor, cantor e produtor DMX, morreu na tarde desta sexta-feira (9), aos 50 anos de idade, após sofrer uma paragem cardíaca, depois de estar internado no hospital White Plains, em Nova Torque, a cerca de uma semana, conforme informou a sua família.
De acordo com o comunicado da família, DMX, foi um guerreiro que lutou até o fim, acrescentando que sua música inspirou incontáveis fãs ao redor do mundo e seu legado icônico viverá para sempre.
DMX conquistou uma carreira de sucesso como uma das principais estrelas do rap no final dos anos 1990 e no início dos anos 2000, mas também lutou contra o vício em drogas e questões legais que o levaram à cadeia.
DMX estreou em grande estilo em 1998, quando seu primeiro álbum de estúdio, “It’s Dark and Hell is Hot”, liderou a parada de 200 álbuns mais vendidos da Billboard.
No total, ele lançou sete álbuns, recebeu três indicações ao Grammy e foi nomeado Artista Favorito de Rap/Hip-Hop no American Music Awards de 2000. Estourou na cena rap na mesma época que Jay-Z e Ja Rule, artistas populares que dominaram o gênero.
Além de sua carreira musical, DMX fez sucesso como ator, tendo estrelado filmes como “Belly” de 1998, “Romeo Deve Morrer” de 2000 com Jet Li e Aaliyah. Estrelou “Exit Wounds” de 2001 com Steven Seagal e “Cradle 2 the Grave” de 2003 com Li.
Depois de várias idas e vindas na carreira e na vida pessoal, no ano passado, DMX enfrentou Snoop Dogg em uma batalha de rap de Verzuz que atraiu mais de 500 mil espectadores.
De nome verdadeiro Earl Simmons, DMX, deixou 15 filhos. Produziu canções como “Ruff Ryders ‘Anthem” e “Party Up (Up in Here)”, participou em vários filmes que ficaram conhecidos mundialmente e foi também indicado a Grammy.