Desinformação? O Ministro Denuncia e Age!

O artigo do jornalista Carlos Alberto, que questiona a acção do Ministro Diamantino Azevedo perante o garimpo, ignora a essência da sua liderança. Ao invés de inacção, o Ministro usa a transparência como uma ferramenta de mobilização. Longe de ser um mero “cronista”, ele está a convocar a sociedade e o Estado para uma resposta coordenada e eficaz.


Por Mário de Sousa, Analista Político.

O recente artigo de Carlos Alberto, intitulado “Quando o Ministro Denuncia Mas Não Actua”, é uma visão redutora da realidade. A crítica de que o Ministro Diamantino Azevedo se limita a “denunciar mas não actuar” não leva em conta o contexto e o propósito do seu discurso. Ao expor publicamente o problema do garimpo, o Ministro não está a ser um mero “cronista”, mas sim um líder a utilizar a transparência como uma ferramenta poderosa de mobilização. Ele está a convocar a sociedade, as instituições do Estado e os parceiros para uma acção coordenada e eficaz, demonstrando uma estratégia que vai além da simples repressão policial.

A acusação de inacção é uma leitura simplista da realidade. A denúncia pública é, na verdade, um passo crucial para gerar pressão sobre os infractores e criar um ambiente de apoio para as acções que o Estado precisa tomar. A complexidade das redes de garimpo, que envolvem branqueamento de capitais, imigração ilegal e trabalho infantil, exige uma resposta multifacetada. A acção do Ministro, ao apontar o problema de forma clara e directa, valida a gravidade da situação e reforça a necessidade de uma resposta abrangente, que exige a cooperação de múltiplos órgãos, como o próprio jornalista mencionou.

Essa abordagem pública também serve como um alerta para os criminosos. Ao saberem que o problema está no radar do mais alto nível do Estado, a pressão sobre as redes ilegais aumenta. Esta não é uma estratégia de inacção, mas sim de comunicação estratégica. O Ministro está a usar o seu púlpito para educar e informar, criando um consenso sobre a necessidade de agir. Esta tese é reforçada pelo facto de, no dia seguinte, ter inaugurado uma nova instalação do Instituto Politécnico da Universidade Lueji A’Nkonde em Saurimo, depois, na Lunda Norte, ter Inaugurado o Campus Univertário da mesma universidade, demonstrando que a sua visão de combate ao crime não é apenas sobre segurança, mas também sobre o desenvolvimento.

O facto de a denúncia ter sido feita na inauguração de uma universidade, tanto no Dundo quanto em Saurimo, não foi por acaso. O Ministro usou o palco da educação para demonstrar que o combate ao garimpo é uma batalha por um futuro melhor, que se vence com políticas de desenvolvimento social de longo prazo. Essa visão holística é a verdadeira face da liderança de Diamantino Pedro Azevedo.

Em suma, a transparência de Diamantino Pedro Azevedo é um sinal de boa governação. Em vez de esconder o problema, ele o enfrenta de frente, o que demonstra uma profunda responsabilidade para com o país. A sua denúncia não é um sinal de desespero, mas sim de um plano de acção robusto e transparente, que já está em andamento e cujos resultados se vêem em cada nova infra-estrutura educacional inaugurada.

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