Débil estratégia de marketing político obriga partidos a digladiarem pelo mentor do projecto PRAJA-JÁ

Por: Bernardino N´gola

O PRA-JÁ Servir Angola, projecto político de Abel Chivukuvuku, foi tema de debate nos espaços mediáticos e espaços de opinião desta Angola, que aprendemos, manuais académicos, quando criança que era um país belo e rico. Todavia grande parte da população no seu quotidiano vai à luta para poder suprir grande parte das necessidades mencionadas na pirâmide de MASLOW, designadamente realização pessoal, estigma e segurança.

Abel Chivukuvuku, em declaração à Lusa, confirmou que tem tido abordagens de vários partidos, prometendo decisões ainda durante este semestre, que poderão passar por ser cabeça de lista de uma força partidária já existente.

Outrossim, a ser verdade, segundo à Lusa, Abel Chivukuvuku afirmou adiantando já ter sido procurado por enviados do Bloco Democrático, da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) e até da CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral).

Assertiva e persuasiva é estratégia de marketing politico de Abel Chivukuvuku que está a conseguir o seu desígnio na praça política angolana na antevisão da realização das Eleições Autárquicas ou das Eleições Gerais.

Examinemos, toda e qualquer estratégia de marketing político se consubstancia em narrativas e acções que visam formar a imagem do candidato, posicionamento ou reposicionamento do candidato, interação com o eleitorado com propósito de satisfazer os desejos e disseminação da proposta de governação.

Amiúde nos espaços mediático ouvimos, assistimos e lemos informações que partidos políticos estão a digladiar pelo Abel Chivukuvuku para que seja o cabeça de lista dos mesmos contendores. Esta disputa denota a débil estratégia de marketing politico dos respectivos partidos de acordo os pressupostos elencados, neste artigo de opinião, como estratégias de marketing politico.

Se de um lado é premente a luta incessante de Abel Chivukuvuku para a legalização do PRAJA-JÁ (Partido do Renascimento Angola – Juntos por Angola), do outro lado assistimos um verdadeiro marketing politico que encontra respaldo num dos pressupostos do marketing politico partidário que tem a ver com a formação da imagem do candidato. Alguns autores fundamentam as seguintes teorias: “O marketing politico está relacionado com a formação da imagem em longo prazo. É utilizado não apenas pelos políticos, mas também por qualquer pessoa que deseja projectar-se publicamente”. MUNIZ em Marketing Político, conceito e definições, 2004; “Marketing Político é o conjunto de actividades que visa garantir a maior adesão possível a uma ideia ou causa, que pode ou não ser encarnada na figura de uma pessoa, normalmente a um político”. COUTINHO, em Marketing Eleitora, 2002.

Os partidos políticos ao invés de digladiarem, na praça eleitoral, em surdina para terem um actor politico como cabeça de lista, deveriam começar a repensar as acções e estratégias de marketing politico partidário caso queiram manter-se no poder ou pretendam ser alternância ao poder politico. 2022, está próximo!

Perfil

Bernardino Gaspar N’gola – É mestre em Ciências da Comunicação Marketing e Publicidade, Licenciado em Ciências da Comunicação, pela Universidade Independente de Angola (UNIA), especialista em marketing e comunicação empresarial e especialista em designer.

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