O Jogador Português, está disponível para falar com a Polícia de Las Vegas, mas apenas por videoconferência por questões de agenda. Peter S. Christiansen já terá informado as autoridades das intenções de Ronaldo.
Cristiano Ronaldo está disponível para ser ouvido pelas autoridades norte-americanas no âmbito do caso de alegada violação a Kathryn Mayorga, mas terá de ser questionado por videoconferência porque a agenda da Juventus não lhe permite deslocar-se aos Estados Unidos. De acordo com o Correio da Manhã, o advogado do internacional português já disse à Polícia de Las Vegas que Ronaldo está disponível para falar. E já pediu para consultar o processo quando a fase de investigação estiver terminada.
A disponibilidade de Cristiano Ronaldo terá sido expressa depois de Peter S. Christiansen, advogado que lidera a defesa do capitão da seleção portuguesa, ter enviado um comunicado à imprensa onde sugere que os documentos publicados pelo Football Leaks e depois pela revista Der Spiegel foram manipulados ou fabricados: “Cristiano Ronaldo nega veementemente todas as acusações constantes da referida ação cível, em coerência com o que tem feito nos últimos 9 anos. Os documentos que supostamente contêm declarações do Sr. Ronaldo e foram reproduzidos nos media são puras invenções”.
Peter S. Christiansen disse que “partes significativas” dos documentos com assinaturas e declarações de Cristiano Ronaldo foram “alteradas e/ou completamente fabricadas.
O advogado norte-americano sediado em Las Vegas afirma que o acordo secreto assinado entre Kathryn Mayorga, o advogado da professora e os advogados de Cristiano Ronaldo — que não esteve presente na reunião e foi representado pelo português Osório de Castro — não constitui uma admissão de culpa:
“O que aconteceu foi simplesmente que Cristiano Ronaldo se limitou a seguir o conselho dos seus assessores no sentido de pôr termo às acusações ultrajantes feitas contra ele, a fim justamente de evitar então tentativas, como aquelas a que estamos a assistir agora, de destruição de uma reputação construída graças a um trabalho intenso, capacidade atlética e correção de comportamento”.
Ronaldo admite que manteve relações sexuais com a professora norte-americana, que à época era modelo e fazia presenças em discotecas, mas que “o que aconteceu em 2009 em Las Vegas foi completamente consensual”. Segundo Peter S. Christiansen, os documentos onde Ronaldo diz que Kathryn Mayorga “disse ‘não’ e ‘pára’ várias vezes” são falsos e foram adulterados após um ataque cibernético há uma década. E é esta a versão dos factos que Cristiano Ronaldo está agora disponível para contar às autoridades.
NA/Observador