As crianças do Centro de Acolhimento Primeiro de Maio em Luanda, foram prestigiadas com uma festa de natal no Ulengo Center, na última sexta (15) um evento proporcionada pela Fundação Arte e Cultura, Bonws Seguros e o grupo SICCAL.
“Neste natal foi possível esquecer-se de tudo. Estamos a gostar dos presentes, da música, do lanche e do Dj Darcy, que só víamos na televisão”, confessaram as meninas Márcia Mucheta, de 14 anos, e Alice Esperança, de 15 anos e a viver no AACA há já quatro e três anos, respectivamente.
Uma história de quase 20 anos de rua.
Acompanhe a história surpreendente e cheia de emoções é do jovem Padú Garcia. Tem 25 anos de idade. Disse que chegou ao primeiro de Maio aos cinco anos, onde passou a viver até data.
“Temos o apoio total e a assistência da Fundação Arte Cultura. O natal está a correr bem, é a segunda vez que participo. Os dias no primeiro de Maio é muito difícil. Gostava voltar sempre em actividades como essa para esquecer as coisas”, afirmou.
Foram 135 crianças desfavorecidas que participaram do Natal proporcionado pela Fundação Arte e Cultura, Bonws Seguros e o grupo SICCAL, sendo 65 do Primeiro de Maio, 50 do Centro Arnaldo Janssen e 30 do AACA, segundo a Directora da Fundação Alfonsina Domingos, que fez um balanço positivo do evento.
A quem mesmo aproveita as formações da Fundação Arte e Cultura para projectar o seu futuro. O catorzinho Wilson António dos Santos, do Centro Arnaldo Janssen, criou o trio “Os Fatiotas”, um grupo de músicos no estilo de Afro House. Animaram também a festa do natal da criança desfavorecida.
Para o kudurista Madruga Yoyo tudo se justifica porque as crianças merecem de aproximação de pessoas que as possam fazer sentir mais valorizadas. Disse ser importante que as pessoas públicas não pensem somente em participar de actividades onde há dinheiro.