O Ministério da Juventude e Desportos (MJD) criou uma comissão de trabalho para encontrar mecanismos que visam pôr fim à sanção aplicada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) ao Akwá, ex-capitão e goleador da selecção nacional de futebol.
A informação foi avançada este sábado, em Luanda, pelo secretário de Estado da Juventude e Desportos, Carlos Almeida, tendo referido que o ministério, em parceria com a Federação Angolana de Futebol (FAF), e uma organização da sociedade civil ,estudam uma proposta para, eventualmente, soluccionar o problema que dura nove anos.
Declarou à agência Angop, à margem da cerimónia de homenagem aos antigos seleccionadores nacionais Carlos Queirós e Joca Santinho, realizada no Estádio dos Coqueiros, reconheceu que no caso “Akwá” há envolvência de dinheiro (260 mil dólares norte-americanos), acrescentando estar a ser resolvida a questão atendendo às exigências da FIFA.
Na ocasião, Carlos Almeida referiu ainda que o caso “Akwá” é dos assuntos que constam das prioridades da liderança do ministério, augurando sucesso na sua resolução, de modo que o ex-jogador desenvolva as suas actividades e seja reconhecido condignamente.
A sanção deve-se ao facto do antigo atacante ter alegadamente representado à selecção nacional sem ter sido dispensado pelo seu então clube (no Qatar).
Alcebiades Maieco “Akwá”, ponta-de-lança forjado no extinto Nacional de Benguela, “especialista” em golos acrobáticos e hábil em aplicar “chapeus”, representou os Palancas negras em 80 ocasiões, tendo marcado cerca de quatro dezenas de golos.
É o autor do tento considerado o mais importante da sua carreira e da história do futebol angolano, por ter garantido o apuramento ao Campeonato do Mundo de 2006, que decorreu na Alemanha.