Cientistas africanos impulsionam pela erradicação da malária

Por: Ivanine Silva

Uma plataforma de cientistas africanos, deu um “passo de gigante” para a erradicação da malária no continente africano, depois de 30 anos de pesquisas científicas, cujo esforço resultou na aprovação da primeira vacina contra a doença, pela OMS.

Acredita-se que a nova vacina também terá um grande impacto económico sobre os países africanos, dado que a doença causa prejuízos anuais de 12 biliões de dólares aos países africanos.

Elaborada pela GlaxoSmithKline, a vacina, a primeira a lidar com uma doença parasitária, mostrou eficácia de 40 por cento contra a Malária nos primeiro ano e 30 por cento de redução de malária severa. 

Estudos mostram que o imunizante pode salvar 23 mil crianças por ano e evitar 5,3 milhões de novos casos. A vacina Mosquirix é ministrada em quatro doses para crianças. Os testes clínicos foram realizados no Quênia, Malawi e Gana com mais de 2,3 milhões de doses administradas.

A malária é passada a partir do vetor, a fêmea do mosquito prego (Anopheles), infectado pelo protozoário Plasmodium. A doença mata cerca de 500 mil pessoas por ano, sendo 260 mil crianças com menos de cinco anos na África subsariana.

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