Fonte: Angop
Cinquenta e seis pessoas morreram e 35 outras ficaram feridas em consequência das chuvas que se abateram sobre a província do Huambo, entre o dia de Agosto do último ano, à presente data, apurou nesta terça-feira (27), a Angop.
Os dados constam no relatório do comando local do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, a que indica que as vítimas humanas resultaram das intensas chuvas, acompanhadas de fortes ventos e descargas eléctricas.
Segundo o documento institucional, apesar da estiagem registada no período entre Dezembro de 2020 a Fevereiro deste ano, o número de mortes superou o da época chuvosa 2019/2020, onde tinham sido registados 46 óbitos.
Das 56 mortes registadas na presente época chuvosa em todos os municípios da província, constam 48 por descargas atmosféricas e oito resultantes do desabamento das moradias onde viviam.
Ao longo deste período, registou-se ainda a morte de 20 cabeças de gado bovino e a destruição total de 432 casas, assim como outras 864 parcialmente, deixando, deste modo, seis mil e 420 pessoas atingidas.
Além das residências, conforme o documento, registou-se ainda a destruição de várias infra-estruturas sociais, com destaque para sete postos de energia eléctrica, onze pontes, 13 igrejas, 14 escolas e 190 painéis solares.
O município da Caála foi o mais afectado em termos de vítimas humanas, com 14 mortos e nove feridos, ao passo que o da Ecunha teve maior registo de infra-estruturas danificadas, com 245 casas afectadas.
Situada no Planalto Central de Angola, com uma área de 35.771 quilómetros quadros, vivem na província do Huambo, cujo período chuvoso do ano dura aproximadamente nove meses, de 15 de Agosto a 15 de Maio, dois milhões, 519 mil e 309 habitantes, distribuídos em 11 municípios.