Cerca de mil e 512 caixas de água de mesa do lote 311, da empresa Bom Jesus, serão destruídas, nos próximos dias, informou o seu director executivo, Luís Geraldes.
Trata-se do lote 311, com as especificações 311 1136, 311 1056, 311 0955, 311 0855, 311 0755, cuja data de validade é 7 de Novembro de 2019.
Esse produto foi proibido pela inspecção-geral do Ministério da Saúde, na semana finda, por não reunir os parámetros de qualidade.
De acordo com a instituição, a água desse lote é imprópria para o consumo humano e, por esse facto, está proibida a sua distribuição e comercialização.
Em declarações à Angop, nesta terça-feira, Luís Geraldes confirmou que a sua empresa solicitou a realização de análises laboratoriais, e concluiu-se que o produto era impróprio.
Explicou que o lote afectado corresponde a uma pequena produção de nove paletes de água de 0,33 litros, num total de mil 512 caixas de garrafas 4×3, que não chegou a sair da fábrica.
O produto, sublinhou, já se encontrava em quarentena,nas instalações desta empresa, antes da saída da circular do Ministério da Saúde, tendo sido isolado e totalmente controlado pelo departamento de qualidade.
Na análise do lote 311, do formato 0,33 Lt, acrescentou, um dos parâmetros deu negativo, tendo ficado como lote suspeito.Isso obrigou a pedir uma repetição (contra-prova) noutro laboratório externo também acreditado.
Tratou-se de “medida rotineira, enquadrada no Plano de Qualidade e Controlo, cujo protocolo prevê o confronto periódico dos resultados obtidos pelo laboratório interno, com controlo horário das características físico-químicas e organolépticas, e bi-diárias, das características microbiológicas com pelo menos um laboratório externo e acreditado para o efeito”.
As análises de confrontação ocorrem simultaneamente e quando se envia um lote para análise externa, ainda não conhecidos os resultados do laboratório interno da fábrica, de acordo com os parâmetros internacionais e as recomendações da Organização Mundial de Saúde.
A unidade de processamento de água “Bom Jesus” existe há 17 anos no mercado angolano.
Desde 2001, conta com pelo menos 100 trabalhadores e está em fase de investimento em novas e renovadas linhas de produção, quer para aumento da capacidade de produção em formatos pequenos, de 0,33 e 0,50 litros,quer para o reforço dos padrões de qualidade e segurança.