O Banco Nacional de Angola (BNA), decidiu hoje, reduzir o coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional de 21 para 19 por cento, uma medida que, entre outras, visa aumentar o crédito na economia.
Essa medida, adoptada hoje na reunião do Comité de Política (CPM) Monetária do BNA, acontece cinco meses depois do Banco Central ter reduzido de 30 para 21% o coeficiente de reservas obrigatórias aplicadas a depósitos dos clientes dos bancos comerciais, em moeda nacional, uma das medidas com que pretendia travar na altura a subida da inflação.
Depois de ter avaliado os principais indicadores macroeconómico, como a taxa de inflação e dos factores que determinam o seu comportamento no curto prazo, o CPM, liderado pelo governador José de Lima Massano, decidiu igualmente reduzir a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez de 20% para 18% e e manter inalterada a taxa de juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez.
O Comité decidiu também unificar a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e a taxa básica de juro, passando a designar-se apenas por Taxa BNA. Sendo assim, a Taxa BNA passa a reflectir o custo efectivo da cedência de liquidez aos bancos comerciais, pelo Banco Central.
Estas decisões tiveram como fundamento ajustar e melhorar a eficácia dos instrumentos de política monetária, contribuindo para a continuidade do processo de estabilização macroeconómica e solidez do sistema financeiro, de acordo com uma nota de imprensa públicada no site do Banco Central.
O Comité de Política Monetária decidiu também que passará a se reunir bimestralmente, estando a próxima reunião marcada para o dia 20 de Julho de 2018.