As autoridades sanitárias no posto fronteiriço do Luvo, município de Mbanza Kongo, província do Zaire, intensificaram, nos últimos dias, o controlo de cidadãos provenientes da República Democrática do Congo (RDC), para a triagem de eventuais casos sintomáticos da ébola.
A medida surge para conter eventual alastramento do surto que ressurgiu naquele país vizinho para Angola, segundo o supervisor municipal da promoção da saúde pública, Miguel Diabanza.
Explicou que com base a essa triagem será possível detectar eventuais casos suspeitos para o seu imediato isolamento, num centro de quarentena preparado para o efeito nesta localidade fronteiriça.
Lembrou como principais sintomas da ébola, a febre alta, diarreia, dores corporais, assim como as hemorragias, este último manifesta-se na fase avançada da enfermidade.
Assegurou que o posto de quarentena do Luvo, criado em 2015 para fazer face ao primeiro surto do vírus da ébola surgido na RDC em 2014, dispõe de meios humanos e materiais para responder aos primeiros socorros, destacando a existência de equipamentos de bio-segurança para os funcionários.
A par destas medidas, Miguel Diabanza, disse também que o sector no município está a realizar campanhas de educação e sensibilização da população sobre os cuidados a observar para se prevenir desta doença infecciosa.
As campanhas decorrem em hospitais, centros de saúde, mercados, igrejas e nas comunidades, assim como através dos meios de comunicação social.