Por: Ivanine Silva
É celebrado hoje (11 de Novembro), o 44º aniversário da independência do país, data muito significativa e saudada em todo o território do país e um pouco por toda a parte e que residam angolanos.
O dia da “Dipanda”, como é popularmente conhecido o dia da independência de Angola, é uma das principais datas do país a par do dia da paz, mais do que para comemorar, esta data serve acima tudo para reflectir e prestar tributo aos que deram seu sangue e vida pela ainda “jovem nação” angolana.
Esta história que já vai no seu 44º capítulo, levou muitos antes de começar a ser escrita, tendo os seus principais roteiristas (MPLA, UNITA e FNLA), teve por várias fases, negociações, excitações, idas e vindas, iniciadas desde a ocupação colonial no século XV (corresponde também a todo o processo da escravatura), conferência de Berlim, surgimento dos principais movimentos de libertação, processo dos 50 e a Luta Armada de Libertação, que viria 13 anos mais tarde a culminar com a independência total de Angola e criação de uma nação livre.
Com a tão sonhada e desejada independência, Angola tornou-se sem dúvidas numa das nações mais promissoras do mundo, com grande potencial e margem larga rumo ao desenvolvimento social e humano, estando actualmente a posicionar-se como um dos grandes países de África, apesar de ter sido um dos que se tornaram livres “tardiamente”.
Apesar de ainda “jovem”, Angola acumula grandes feitos no que a história do continente diz respeito, estando directamente ligada ao processo de libertação da Namíbia e ao fim do regime do Apartheid na África do Sul, e marcada como uma das principais nações pacificadoras do continente.
A histórica independência de Angola, foi proclamada à meia noite do dia 11 de Novembro do ano de 1975, pelo então líder do MPLA António Agostinho Neto, que viria a tornar-se presidente do país até a sua morte em 1979.