Angola e Bélgica rubricam memorando sobre consultas políticas

Os ministérios das Relações Exteriores de Angola e o dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, rubricaram nesta segunda-feira (4), um memorando sobre consultas políticas bilaterais entre, em Bruxelas, Bélgica.

O instrumento jurídico permitirá que de forma regular os dois países possam analisar a cooperação bilateral e temas sobre a actualidade internacional que diz respeito a cada um dos países.

Nesse quadro, os assuntos regionais terão relevância, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, à imprensa no final do acto.

Mais do que um memorando “tivemos conversações em que foram discutidas diversas questões do interesse dos dois estados”, declarou o ministro dos Negócios Estrageiros do Reino da Bélgica, Didier Reynders, co-signatário do entendimento.

No encontro entre os dois chefes da diplomacia foi também analisada o “Brexit”, abreviação das palavras em inglês Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). Designa a saída do Reino Unido da União Europeia.

Relativamente a África foi abordada a situação política na região, nomeadamente no Burundi e na RD Congo.

Sobre o Burundi ficou estabelecido que tudo será feito para a implementação do acordo de Arusha, considerado o único quadro legal para os problemas políticos daquele país da África Central.

O Acordo de Paz e Reconciliação de Arusha, assim nomeado devido a cidade de Arusha na Tanzânia, é um instrumento de paz para o Burundi assinado a 28 de Agosto de 2000 e que põe fim a Guerra Civil naquele país.

Sobre a RD Congo, o governante angolano informou que convergiram em ajudar as autoridades da congolesas para que as eleições marcadas para 23 de Dezembro deste ano possam decorrer de forma aberta, transparente e inclusiva.

Igualmente hoje o Chefe de Estado angolano, João Lourenço encontrou-se com o Rei Philipe, a vice-presidente da União Europeia, Federica Mogherini, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e com o secretário-geral do Grupo África-Caraíba-Pacífico, Patrick Gomes.

Nos referidos encontros não foram permitidas cobertura jornalística.

 

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