Fonte: LUSA
A Africell Global Holding Ltd, empresa libanesa, é a vencedora do concurso público para a atribuição do 4º Título Global Unificado (TGU), para a prestação de serviço público de comunicações em Angola, juntando-se a Unitel, Movicel e Angola Telecom.
O Governo de Angola, através do grupo de trabalho interministerial, considerando as observações levantadas pela comissão de avaliação no relatório de adjudicação, informou que “a candidatura da empresa Africell Global Holding Ltd é a vencedora do concurso público para a atribuição do 4.º Título Global Unificado (TGU) para prestação de serviço público de comunicações eletrónicas”.
A fase de candidaturas decorreu entre 30 de setembro de 2019 e 22 de janeiro de 2020, na qual adquiriram peças do concurso três empresas, Africell, MTN da África do Sul e BAI Investimentos de Angola. A fase subsequente, de apresentação de proposta técnica e financeira da única candidata, decorreu no período de 02 de março a 04 de maio de 2020.
“A comissão de avaliação concluiu que a proposta da Africell respondeu de modo satisfatório às exigências das peças do procedimento, assim como aos interesses do Estado angolano, prevendo-se que trará benefícios transversais a todos os setores económicos do país, bem como para a população de forma geral”, referiu o comunicado.
Após a conclusão da negociação e provimento dos termos finais estabelecidos será concedida à Africell a licença TGU, para operar em território nacional e celebrará com o Instituto Angolano das Comunicações (Inacom) o respetivo contrato de concessão.
A Africell é uma operadora internacional, com 18 anos de atividade no setor das telecomunicações, disponibilizando serviços móveis, de Internet, televisão por subscrição e ‘mobile money'(dinheiro digital) a mais de 12 milhões de clientes.
A empresa está presente em quatro países africanos: Gâmbia, República Democrática do Congo, Serra Leoa e Uganda.
Atualmente, Angola conta com três operadoras, com a Unitel a liderar o mercado, com cerca de 80%, à frente da Movicel, com cerca de 20%, e a Angola Telecom (empresa estatal em processo de privatização) com uma posição residual.