Por: Nambi Wanderley
O Centro de formação dos jornalistas (CEFOJOR), recebeu nesta semanas, o dramaturgo, José Mena Abrantes, para uma abordagem sobre o “acesso às fontes de informação no quadro da pandemia Covid-19”.
O escritor e dramaturgo referiu que os jornalistas, embora encontrem muitas dificuldades nas instituições, devem sempre, no exercício de funções, recorrer a mecanismos legais para informarem com verdade e rigor.
Exortou que o jornalista deve sempre proteger a sua fonte, mesmo que esteja diante do tribunal. Naqueles casos em que ninguém quiser assumir matéria como prova e o jornalista for a única testemunha, deve ele próprio correr o risco de servir de fonte.
O palestrante chamou atenção as organizações, pelo facto de que, quando uma instituição, quer do Estado quer privada, não presta informação aos jornalistas, está com isso a violar um direito consagrado na Constituição da República.
Participaram no certame, jornalistas, comunicólogos, estudantes de comunicação social, políticos, desportistas, músicos e outras entidades.
A mesa do presidio esteve composta por José Mena Abrantes, Gonçalves Ihanjica Manuel de Carvalho “Wadijimbi”, representante da União dos Jornalistas Angolanos (UJA), organizadora do evento.
José Mena Abrantes é jornalista desde 1975, colaborador de vários órgãos de informação angolanos, portugueses, franceses e moçambicanos. Está directamente ligado a história do teatro angolano, com a do grupo Elinga-Teatro.