A visão real, pilar de uma solução duradoura e realista para a questão do Saara Ocidental 

Redacção Notícias de Angola

A recente resolução do Conselho de das Nações Unidas constitui, segundo vários especialistas no dossiê marroquino, uma nova consagração da visão estratégica e clarividente do Rei de Marrocos, Mohammed VI.

De acordo com os mesmos analistas, a decisão confirma a pertinência de uma abordagem assente no realismo, na legitimidade histórica e no consenso internacional.

Para os observadores, a mais recente resolução das Nações Unidas consagra uma realidade hoje amplamente reconhecida à escala global, em particular a visão do Rei Mohammed VI, que conseguiu transformar uma questão durante muito tempo considerada complexa num modelo de solução política duradoura.

Fiel a uma abordagem marcada pela paciência, pela constância e pela serenidade na ação, o Soberano fez valer o realismo e o pragmatismo.

Os especialistas sublinham que a diplomacia real soube antecipar as mudanças geopolíticas e enquadrar a questão do Saara numa lógica de direito, de desenvolvimento e de cooperação internacional.

«Marrocos conseguiu transformar a causa nacional de um ponto de tensão num motor de estabilidade e de diálogo regional», observa um especialista sediado em Rabat.

O plano de autonomia proposto por Marrocos e sustentado com constância pelo Rei impõe-se hoje como a pedra angular do consenso internacional.
Reconhecido por uma ampla maioria de Estados como a única base séria, credível e realista para alcançar uma solução política definitiva, o plano foi consagrado na Resolução 2797, adotada pelo Conselho de Segurança em 31 de outubro.

Segundo os especialistas do dossiê, esta convergência de posições demonstra «a justeza e a solidez da visão real», defendida por Marrocos há quase duas décadas.

Consideram ainda que esta evolução diplomática representa «uma viragem decisiva», fruto de uma estratégia simultaneamente audaciosa e metodicamente construída, que conseguiu reunir os parceiros de Marrocos em torno de uma causa legítima e de uma solução duradoura.

A abordagem do Rei, notam os analistas, distingue-se pela audácia nas decisões e pela paciência na execução, sinais de uma liderança lúcida, agregadora e visionária.
Mohammed VI nunca cedeu à precipitação nem à retórica da confrontação.

O Soberano privilegiou a força tranquila do direito, do desenvolvimento e do diálogo, convicto de que o tempo acaba sempre por consagrar a verdade e a legitimidade.
Esta constância na visão e esta coerência na acção permitiram transformar a questão do Saara, outrora fonte de tensão, num vetor de estabilidade, de cooperação e de integração regional.

«É uma diplomacia de resultados, assente na credibilidade e na perseverança», resume um antigo diplomata marroquino, citado pelos meios de comunicação nacionais.

Sob a liderança esclarecida do Rei Mohammed VI, o Saara Ocidental afirmou-se como um polo de desenvolvimento integrado, materializando no terreno a dinâmica do Novo Modelo de Desenvolvimento das Províncias do Sul.
Os projetos estruturantes desenvolvidos nas áreas das infraestruturas, das energias renováveis, da logística, das pescas, da educação e da saúde traduzem uma vontade real inequívoca de fazer do Saara um motor de prosperidade regional e africana.

Os especialistas sublinham que o desenvolvimento humano e a emancipação económica das populações locais estão no centro desta transformação.

«O plano de autonomia assume aqui uma dimensão concreta, como um projeto enraizado na realidade, ao serviço dos cidadãos e portador de um futuro estável e partilhado», refere um académico de Laâyoune.

Para os especialistas, a visão real insere-se numa abordagem global que visa consolidar a paz, a cooperação e a complementaridade entre os países do Magrebe e do Sahel.

Marrocos, acrescentam, afirma-se hoje como um actor de estabilidade, moderação e desenvolvimento sustentável numa região em busca de equilíbrio.

Assim, a trajetória iniciada pelo Rei Mohammed VI impõe-se progressivamente como uma referência em matéria de governação política e de diplomacia construtiva, conciliando legitimidade, abertura e eficácia.

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