Ministro Diamantino Azevedo recebe medalha pela Paz e Liderança no sector energético
Notícias de Angola – O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, foi condecorado com a Medalha Comemorativa do 50º Aniversário da Independência Nacional, na Classe Paz e Desenvolvimento, pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço.
A Câmara Africana de Energia apoia a distinção nacional atribuída ao Ministro Azevedo, reconhecendo a sua liderança na transformação do sector petrolífero angolano através de reformas estruturais e projectos estratégicos
Segundo um comunicado a que Notícias de Angola teve hoje acesso, destaca as qualidades do ministro angolano como defensor do sucesso energético em África através de reformas políticas, modernização de infraestruturas e captação de investimento internacional, a CAE enaltece a ousada estratégia do Ministro Azevedo para transformar Angola num pólo regional de petróleo.
Conforme o informe, sob a sua liderança, o país implementou iniciativas transformadoras, incluindo um plano de investimento de 60 mil milhões de dólares na área do upstream, um programa multifásico de construção de refinarias, reformas no sistema de licenciamento e o desenvolvimento de um futuro Plano Director do Gás (PDG).
Para tal, a liderança do Ministro Azevedo conduziu à criação de um portefólio de projectos para o período 2025-2028, com potencial para aumentar significativamente a produção e impulsionar o desenvolvimento de diversos sectores.
Entre os projectos-chave destacam-se a Refinaria de Cabinda – com início de operações previsto para 2025 e capacidade para 60 mil barris por dia bem como o Agogo Integrated West Hub Development e o Projeto de Águas Profundas Kaminho, com arranque estimado para 2026 e 2028, respectivamente.
Angola avança ainda com o seu primeiro projecto de gás não associado, liderado pelo Novo Consórcio de Gás, cuja implementação está prevista para 2026.
Em simultâneo, terão início às explorações na bacia Etosha-Okavango, enquanto empresas petrolíferas independentes exploram novas oportunidades na bacia terrestre do Kwanza.
Estes desenvolvimentos são apoiados por um novo concurso de licenciamento previsto para 2025, que disponibilizará 10 blocos offshore nas bacias do Kwanza e de Benguela, evidenciando o empenho de Angola para abrir novas áreas de exploração e atrair mais investimento.
Desde o lançamento da ronda de licenciamento com duração de seis anos, em 2019, Angola já atribuiu 41 concessões a um conjunto de empresas internacionais e regionais.
Paralelamente, novas oportunidades em campos marginais têm aberto espaço para que operadores independentes de menor dimensão entrem no mercado.
Actualmente, cinco campos marginais estão disponíveis, com potenciais localizados nos Blocos 4, 14, 15 e 18. Para reforçar ainda mais o investimento, o governo introduziu um programa de oferta permanente e lançou, em 2024, a Iniciativa de Produção Incremental – concebida para incentivar o reinvestimento em campos maduros.
Esta iniciativa já começa a dar frutos, com a ExxonMobil a anunciar uma nova descoberta no poço Likembe-01, a primeira realizada no âmbito do programa.
À medida que o país avança na diversificação da sua matriz energética, a CAE apoia firmemente o lançamento iminente do Plano Director do Gás (PDG) de Angola, uma estratégia a 30 anos que visa criar um mercado nacional de gás competitivo.
Com isso, espera-se que o PDG ofereça uma orientação política clara aos investidores, ao mesmo tempo que liga os projectos upstream às cadeias de valor locais.
Por outro lado, o Ministro Azevedo lidera também os esforços para prolongar a actual estratégia de licenciamento para além de 2026, criando novas oportunidades tanto para explorações em zonas fronteira como em terra firme.
Durante a conferência Angola Oil & Gas 2025, que se realiza este mês de setembro em Luanda, o Ministro Azevedo fará o discurso de abertura e participará numa conversa de alto nível em formato Fireside Chat, onde irá expor a visão do governo para transformar Angola numa economia energética competitiva à escala global.
A decorrer na véspera das comemorações do cinquentenário da independência do país, o evento irá analisar o papel do petróleo e do gás ao longo das últimas cinco décadas, ao mesmo tempo que projeta um futuro assente na estabilidade política, na inovação liderada por jovens e mulheres, no crescimento das infraestruturas e na integração regional.
“O Ministro Azevedo tem demonstrado, de forma consistente, que o desenvolvimento energético é um caminho para a paz, o progresso e a prosperidade partilhada. A Câmara vê esta medalha não apenas como uma honra pessoal, mas como um símbolo do que a liderança energética pode alcançar quando está alinhada com o desenvolvimento nacional. Felicitamos o Ministro Azevedo por este reconhecimento mais do que merecido e reiteramos o nosso compromisso de continuar a trabalhar ao lado de Angola para construir os próximos 50 anos de sucesso no sector dos hidrocarbonetos”, afirma NJ Ayuk, Presidente Executivo da CAE.
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