Jovens cristãos discutem participação na política
Notícias de Angola – Jovens afectos ao Movimento Nacional da Juventude Cristã e Rede Nacional da Juventude Cristã abordaram esta sexta-feira, em Luanda a sua participação na vida política.
Numa mesa redonda organizada por estas duas associações os jovens foram elucidados sobre qual deve ser a sua contribuição na política.
Ao intervir no acto o sociólogo Rafael Aguiar afirmou que a política e a religião cristã são dois sacerdôrcios que devem ter como fim comum trabalhar para o bem estar da população.
De acordo com o prelector, a religião cristã e a política tem como fim comum o desenvolvimento de um determinado país e dos seus cidadãos.
Na ocasião realçou que um cristão não deve ser inibido de participar na vida política, visto que ele é um cidadão, logo deve participar em eventos políticos.
Por seu turno o pastor Ovídio de Freitas afirmou que as Sagradas Escrituras ( Bíblia) não tem nenhuma referência que proíba a participação do cristão em actividades de índole política.
Segundo o líder religioso, as escrituras referem que todo o cristão deve ser o sal e a luz do mundo, logo tem o dever de participar em todas as esferas da actividade humana.
” No entanto é necessário que cada um saiba como se posicionar em cada uma destas áreas, na igreja deve se comportar como crente, sendo proibido de usar a congregação religiosa para fins políticos”, sustentou.
Ao usar da palavra o pastor Ovídio de Freitas criticou a existência de algumas denominações religiosas que proíbem os seus fiéis a terem uma participação activa na política.
Entretanto o politólogo Agostinho Sicato afirmou que a religião e a política estão intrinsecamente ligados na construção de um verdadeiro estado de democrático e de direito.
Na sua opinião, quando por exemplo um cidadão debate com um comerciante o preço de um determinado produto está a fazer política independentemente da denominação religiosa a que pertença.
A mesa redonda que contou com a participação de jovens de diversas denominações religiosas visou sensibilizar a juventude para ter uma participação mais efectiva na vida política.
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