BAI apresenta primeiro relatório de impacto económico
Por: Redacção
O banco angolano de investimento (BAI), apresentou segunda-feira, dia 19 deste mês, o primeiro Relatório de Impacto Económico e Social da instituição, que não revela os respectivos activos monetários.
O evento aconteceu em vídeo conferência, foi dirigido pelo presidente da Comissão Executiva dessa instituição financeira, Luís Leles, realça as actividades de apoio à economia e à criação de valores nas comunidades, onde está inserida, no quadro do seu contributo para o crescimento da economia e sua diversificação.
Segundo à agência angola press (ANGOP), nos últimos seis anos, isto é de 2014 a 2019, o Bai concedeu empréstimos na ordem dos 2.953 mil milhões de kwanzas para os mais variados sectores econômicos, assegurando-se de que o valor do crédito concedido tende aumentar a cada ano.
Em 2019, por exemplo, os créditos concedidos estiveram na ordem dos 687 mil milhões de kwanzas contra os 556 mil milhões de kwanzas emprestados em 2018, representando um aumento de 131 mil milhões de kwanzas.
Nos anos 2016 e 2017, o valor atribuído, em termos de empréstimos, foi de 449 mil milhões e 458 mil milhões de kwanzas, respectivamente, a distintos sectores. O credito aos clientes, entre 2014 e 2015 foi de 406 mil milhões e 397 mil milhões de kwanzas, respectivamente.
O relatório destaca algumas empresas, da actualidade, com sucesso no mercado nacional e que também beneficiaram de créditos do BAI ao longo desses anos.
Trata-se de empresas como a Biocom (produção de cana-de-açúcar e etanol), que recebeu um empréstimo de “41 mil milhões, 291 milhões, 516 mil e 238 kwanzas” e a fazenda Pérola do Kikuxi (produção de ovos e frangos de corte), com um val de cinco mil milhões 663 milhões 244 mil e 430 kwanzas.
A Alartuca (corte e lapidação de rochas), com o valor de 680 milhões, 573 mil e 640 kwanzas, e a Omatapalo (construção civil), com o empréstimo de três mil milhões de kwanzas, são as outras beneficiárias dos referidos empréstimos no período em causa.
“Procuramos apoiar empresas de diferentes sectores que possam concorrer para a substituição de importações, com a produção exportável, capazes de criar empregos e com impacto no desenvolvimento local e nas províncias onde estao inseridas”, referiu Luís Leles.
Mais de 2 milhões de horas de capacitação profissional nas áreas financeiras, de tecnologias de informação, entre outras. A instituição tem também um importante programa de Bolsas de Estudo BAI, que se destinam a jovens de todo o país e têm uma disponibilidade anual de 100 vagas nos cursos de licenciatura do Instituto Superior de Administração e Finanças (ISAF).
“Um banco, a partir do momento que compreende que na sua acção do dia-a-dia pode fazer as coisas sem danificar o ambiente, tem preocupação com as questões de género, tem políticas que promovam a transparência e o desenvolvimento dos seus clientes, tem preocupação com ações de responsabilidade social corporativa, é um banco que contribui para que o desenvolvimento seja sustentável”, considera Sérgio Calundungo.
Ao longo dos seus 24 anos a instituição financeira, concedeu empréstimos anuais de 31% da sua carteira de crédito aos sectores imobiliário e de construção civil, testemunhando a aposta em áreas como economia, indústria, cultura, desporto e a formação profissional.
Presente em Portugal (Bai Europa), Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, em Angola, o Banco Angolano de Investimento está nas 18 províncias do país, tem 274 postos de atendimento e um milhão e 157 clientes.
O BAI foi fundado a 14 de Novembro de 1996 e conta com 132 agências, 10 centros de atendimento às empresas, 126 agentes bancários, dois centros de serviços Premium, entre outros serviços.
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