O Presidente da República, João Lourenço, declarou nesta sexta-feira (1), que o consórcio público-privado anunciado recentemente pelo ministro dos Transportes, Augusto Tomás, Air Connection Express, que garantiria voos domésticos em Angola, não deverá ir adiante.
Na sua primeira grande entrevista à cadeia televisiva europeia Euronews, o Chefe de Estado afirmou que este consórcio, entre a companhia de bandeira Taag, a também pública Enana e algumas empresas privadas, não vai sair, não vai acontecer, por se tratar, segundo disse, de uma “companhia fictícia”.
Anunciado no princípio deste mês, em Luanda, o consórcio público-privado teria como sócios as empresas públicas Taag e Enana, ao lado de sete outras privadas, designadamente Bestfly, Air Jet, Air 26, Guicango, Dieximim, Sjl e Mavewa.
O então grandemente publicitado operador iria adquirir seis aviões Bombardier Q-400, ao abrigo de um contrato no valor de 198 milhões de dólares.
A criação de uma nova operadora de transporte aéreo doméstico, segundo justificava o ministro dos Transportes, resultava de estudos, que apontavam, entre outros constrangimentos, para uma excessiva fragmentação do mercado de aviação civil no país.
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