Países chegam a acordo sobre barragem do Nilo Azul

Os presidentes do Sudão, Omar al Bashir, do Egito, Abdelfatah al Sissi, e o primeiro-ministro da Etiópia, Haile Mariam Dessalegne, assinaram nesta segunda-feira (22), em Cartum uma declaração de princípios sobre a polémica barragem da Grande Renascença, no Nilo Azul.

Antes da assinatura do documento os três líderes discutiram a fórmula que permite ao Egito e ao Sudão manter as respetivas quotas de água depois de concluída a construção barragem.

“Haverá desenvolvimento e crescimento para vocês e congratulo-me com isso, mas não se esqueçam que no Egito vive-se com a água que vem desse rio”,sublinhou o presidente al-Sissi.

Inicialmente o Egito considerava que o projeto prejudicaria o seu abastecimento de água, que já é insuficiente.

“Esta construção não prejudicará os povos dos três países e, especificamente, o do Egito”, afirmou o primeiro-ministro etíope.

A construção da barragem, cujo custo ascende a cerca de 3.700 milhões de euros, começou em 2011, no Nilo Azul e a sua conclusão está prevista para 2016. Será capaz de produzir níveis de energia equivalentes aos de seis centrais nucleares.

 

Comentários estão encerrados.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. AceitarLeia mais

Política de Privacidade e Cookies